#ComunicaJuruena

Acompanhe as oficinas de redes sociais para a Rede Juruena Vivo

Lívia Alcântara/OPAN

Indígenas de oito etnias são a primeira turma das oficinas de redes sociais. Foto: Paulo Eberhardt/OPAN

Acontece, durante esta primeira quinzena de agosto, uma formação em redes sociais para a Rede Juruena Vivo. A iniciativa é uma realização do projeto Berço das Águas III da Operação Amazônia Nativa (OPAN) e é patrocinada pelo programa Petrobras Socioambiental.

Mais de 60 jovens, dentre eles indígenas, urbanos e assentados, participam deste primeiro módulo, que propõe reflexões sobre as plataformas Facebook, Twitter e Instagram. A proposta pedagógica utiliza ferramentas já incorporadas no cotidiano dos participantes para construir estratégias coletivas de comunicação. Para Paulo Motoryn, jornalista e facilitador das oficinas, “o desafio é trabalhar numa rede que é heterogênea, que tem muita diversidade, muitos conhecimentos, saberes, e que precisa ter uma atuação conjunta”.  

A oficina ocorre em três núcleos do Juruena, que abarcam diferentes localidades da sub-bacia: Aldeia Cravari (TI Manoki) e municípios de Juína e de Cotriguaçu. Neste primeiro módulo, a missão dos participantes é criar uma campanha digital para a Rede Juruena Vivo, que participará, em dezembro deste ano, da Conferência Mundial do Clima, a COP24. No segundo módulo serão trabalhadas narrativas textuais e fotográficas do jornalismo e o foco será a produção de jornais impressos. Na terceira etapa será a vez do audiovisual.

A iniciativa das oficinas de comunicação nasce de uma demanda da própria Rede Juruena Vivo, que surge em 2014, quando pessoas e instituições preocupadas com questões socioambientais se uniram para dialogar sobre os desafios que atingem a região, como a multiplicação de empreendimentos energéticos nos rios, o avanço das lavouras de soja e algodão e a contaminação das águas pelo agrotóxico.

Para acompanhar as produções desta primeira oficina, você pode seguir as hashtags #JuruenaVivo  #ComunicaJuruena e #OficinaDeRedes no Facebook.

Facebook, Twitter e Instagram são apropriados para a construção de uma campanha coletiva para a Rede Juruena Vivo. Foto: Lívia Alcântara/ OPAN
Dafne Spolti