Produtores do Juruena

Conheça alguns dos produtores da sociobiodiversidade do Juruena:

Foto 10_ Intercâmbio e aproveitamento da Sociobiodiversidade no V Festival Juruena Vivo. Foto_ Marcelo Munduruku.

Foto: Marcelo MundurukuCirio César Custodio faz parte da ONG Instituto Ouro Verde, que inclui vários projetos como o Sementes do Portal, distribuição de sementes florestais para a recuperação ambiental; Banco Raízes, um banco comunitário que concede microcréditos aos agricultores; Mulheres de Fibra, de produção de artesanatos; e o Sistema de Comercialização Solidária (Siscos). O Siscos pretende aproximar os agricultores familiares aos consumidores através de um site onde os produtos são vendidos com preços justos, respeitando o trabalho dos produtores. Participam 29 famílias agricultoras e o objetivo é valorizar o comércio justo e responsável. “A economia solidária está além da troca econômica, é um agente que valoriza a política, a arte e os saberes regionais”, explica Cirio.

Livia Alcantara - V Festival Juruena Vivo (80)
Foto: Lívia Alcântara/OPAN

Ivanildes Wata Rikbaktsa fabrica artesanatos em Juína, onde ela mora. Ela utiliza coco, sementes de pau brasil e outras sementes nativas de Mato Grosso para fabricar colares, brincos e adereços variados. Os objetos produzidos são vendidos em feiras, eventos e festas culturais. “Este artesanato faz parte do meu dia a dia”, conta Ivanildes.

Foto 6_ Ivanildes Wata Rikbaktsa - artesanato. Foto Jessica França
Foto: Gesiel Souza de Holanda.

Nilsa Serafim Oliveira Barros faz da parte associação Mulheres Esperança em Cotriguaçu. Elas trabalham com doces feitos de cacau e produzem artesanatos. A associação conta com seis mulheres que vendem a produção de casa em casa ou através do site Siscos (Sistema de Comercialização Solidária). ‘‘A associação se mantém na união e na vontade de vencer’’ afirma a associada Nilsa.

Foto 9_ Nilsa Serafim Oliveira Barros, da associação Mulheres Esperança em Cotriguaçu. Foto_ Gesiel Souza de Holanda_
Foto: Gesiel Souza de Holanda.

Rute Aparecida participa na Associação de Mulheres Cantinho da Amazônia (AMCA) da cidade de Juruena. As integrantes desta associação trabalham com castanha-do-Brasil, a partir da qual produzem farinha, macarrão e bolacha, tudo da castanha. A associação tem 32 trabalhadoras que vendem os produtos em Cuiabá, Cotriguaçu, Rondonópolis e outras cidades. ‘’Cada uma de nós tem vontade de vencer’’ afirma Aparecida.

Foto 11_ Rute Aparecida participa na Associação de Mulheres Cantinho da Amazônia (AMCA). Foto_ Gesiel Souza de Holanda
Foto: Gesiel Souza de Holanda.

Helena de Jesus Moreira é uma das integrantes da Associação de Produtores Feirantes de Cotriguaçu (APROFECO). Ela trabalha com óleo de babaçu e copaíba, creme para pele, balaio de buriti, coité, mel de jataí, propolis e pimenta do reino. Seus produtos são vendidos na feira municipal de Cotriguaçu. “A natureza fornece meu sustento’’, conta Helena.

Foto 12_ Helena de Jesus Moreira é uma das integrantes da Associação de Produtores Feirantes de Cotriguaçu (APROFECO). Foto_ Gesiel Souza de Holanda.
Foto: Gesiel Souza de Holanda.

Verediana Viera atua como Presidenta da Associação de Coletores e Coletoras de castanha-do-Brasil no Assentamento Juruena, no município de Cotriguaçu (MT). Eles trabalham no extrativismo em castanhais de áreas particulares do município. Essa atividade é possível graças às parcerias e a concessão de coleta por parte dos proprietários. Como contrapartida, o grupo cuida da natureza nessas áreas. “A associação de coletores é um elo de sustentabilidade e diálogo entre as pessoas e a floresta”, afirma Verediana.  

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Foto: Wesley Ribeiro Gomes da Silva.

Fabiane Oliveira Martins da Silva, Jessica França, Gesiel Souza de Holanda e Wesley Ribeiro Gomes da Silva – 3 novembro 2018, Juína, MT